Bem, continuando de onde parei (exatamente do mesmo modo como conto a história episódica no livro), tive um "insight". "Insight", em minhas próprias palavras, é uma espécie de idéia, como se fosse em forma de raio e atingisse sua mente, fazendo acender aquela lâmpada vista em desenhos animados quando o personagem teve uma inspiração. Foi bem parecido. Estava eu voltando da casa de meu pai (que não passa de uma mini-jornada daqui de Sampa até a Serra da Cantareira), enquanto apreciava a paisagem em volta. Imaginava uma história qualquer, quando me veio (insira aquele raio de idéia aqui) o nome Lágrima da Deusa. Precisava usar este nome para alguma coisa. Sabia que era um nome forte e marcante, sendo ao mesmo tempo sublime e belo. Modéstia a parte. Na época pensei em uma outra história, mas guardei no meu "HD" e lá deixei até anos mais tarde, onde seria utilizada para o que agora é minha saga de livros.
Amarrando agora aquela idéia do jovem achar a espada no fundo do rio, encontrando o irmão e o salvando com esta espada, etc... Juntei tudo e dei o nome Lágrima da Deusa. Agora só faltava definir o porquê deste nome, como seria utilizado na história e o do que ou para que seria exatamente este nome. Após muito pensar, e aproveitando minhas referências "RPGistas", cheguei à conclusão de que a Lágrima da Deusa na verdade seriam seis Lágrimas - artefatos mágicos (no caso, uma éspécie de pedra preciosa em forma de lágrima) contendo os elementos naturais principais daquele mundo. São eles: água, fogo, ar, terra, luz e escuridão. Defini também que a espada que o herói achava no fundo do rio seria o elo de ligação com as Lágrimas da Deusa. A arma teria um orifício em forma de lágrima para encaixar uma Lágrima da Deusa e assim a lâmina adquire o poder elemental específico a cada Lágrima. A arma seria utilizada, como em quase todas as histórias do gênero, para enfrentar o mal vindouro.
É engraçado como certas coisas acontecem e vão se conectando, formando um todo que nunca poderia imaginar que se formaria. As vezes parece a mão de forças invisíveis, tais como seriam as mãos de uma Deusa ajudando seu protegido. Assim começou a se concretizar a aventura. Foi a partir disso tudo que escrevi o primeiro esboço do que seria o piloto de animação para meu TGI, que mais tarde viria a se tornar o primeiro capítulo do livro.
Até o próximo post, onde contarei o trabalho que tive durante o TGI!
Abç!
J. C. Cartolano
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